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sábado, 22 de março de 2014

Ampliando o Conhecimento

Olá! Essa semana a Teta Engenharia se empenhou em pesquisar sobre alguns aspectos importantes para a construção do protótipo: treliças e os materiais. As treliças são requisitos a serem usados na estrutura de sustentação das plataformas e trilhos, e para construir o modelo que melhor se adeque às nossas necessidades, procuramos ampliar nossos conhecimentos a cerca desse assunto. Pesquisamos os materiais, mas ainda estão em fase de discussão.
Além das pesquisas, essa semana conseguimos marcar uma visita à Transalvador para a próxima segunda, através do coordenador do curso Guilherme Souza, na qual buscaremos mais informações a respeito do PILC. Caso ainda se mostre necessário, faremos uma nova visita ao plano inclinado nesse mesmo dia.



Treliças:


Treliça é uma estrutura composta de barras rígidas coplanares ligadas entre si nas extremidades de modo a formar um sistema estável com a finalidade de desenvolver resistência a uma certa força resultante aplicada. Nas treliças, as cargas devem ser aplicadas às juntas e não às barras em si, e a maioria das treliças possuem as barras dispostas em formato de triângulo.


Devido a sua configuração, os membros da treliça estão sujeitos a tração e compressão por parte da carga. O triângulo apresenta-se como uma forma estável, pois através de princípios geométricos (lei dos senos) é possível verificar que é a única forma poliédrica que não pode alterar sua forma sem igualmente alterar o comprimento dos seus lados. Portanto, a treliça formada por um triângulo não sofrerá qualquer deslocamento por ação do seu peso ou por ação de outras forças exteriores, ao contrário do que acontece com outras formas geométricas.

Alguns tipos de treliça:

A treliça Warren é usada para pequenos vãos, não há a necessidade de se usar elementos verticais para amarrar a estrutura, onde em vãos maiores, elementos verticais seriam necessários para dar maior resistência.

A treliça Pratt é facilmente identificada pelos seus elementos diagonais que, com exceção dos extremos, todos eles descem e apontam para o centro do vão. Exceto elementos diagonais centrais, todos os outros elementos diagonais estão sujeitos somente à tração, enquanto os elementos verticais suportam as forças de compressão. Isto contribui para que os elementos diagonais possam ser delgados.
A treliça Howe é o oposto da treliça Pratt. Os elementos diagonais estão dispostos na direção contrária do centro da ponte e suportam a força de compressão. Isso faz com que as barras necessitem ser um pouco maiores.


Fontes:
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTONS Jr., E. Russell. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática. São Paulo: Pearson Makron Books, 1994.
< http://www.ufjf.br/lrm/files/2009/06/concurso-de-estruturas-apostila.pdf >. Acessado em 19 de março de 2014.
< http://www.fem.unicamp.br/~assump/Projetos/2008/Proj_Ponte_Palitos.pdf >. Acessado em 19 de março de 2014.
< http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-1/pontes/Viga%20Trelicada.htm >. Acessado em 19 de março de 2014.
< http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAftscAD-2.jpg >. Acessado em 22 de março de 2014.


O Decorrer da Semana

Essa semana a Teta Engenharia se reuniu pela segunda vez com a professora e orientadora Josiane Dantas. Discutimos a respeito do projeto, que, infelizmente, não pôde ter a evolução esperada para essa semana devido a necessidade das dimensões que ainda não foram obtidas do PILC. Contudo, a equipe não desanimou: já foram obtidos dois motores que poderão ser utilizados no protótipo e que serão testados futuramente, além da continua conversa a respeito dos materiais a serem utilizados.  Contamos ainda com o apoio do coordenador do curso Guilherme Souza para termos acesso ao projeto, através de uma visita à Transalvador. Não deixem de acompanhar nosso progresso!