Olá! Essa semana a Teta Engenharia se empenhou em pesquisar sobre alguns aspectos importantes para a construção do protótipo: treliças e os materiais. As treliças são requisitos a serem usados na estrutura de sustentação das plataformas e trilhos, e para construir o modelo que melhor se adeque às nossas necessidades, procuramos ampliar nossos conhecimentos a cerca desse assunto. Pesquisamos os materiais, mas ainda estão em fase de discussão.
Além das pesquisas, essa semana conseguimos marcar uma visita à Transalvador para a próxima segunda, através do coordenador do curso Guilherme Souza, na qual buscaremos mais informações a respeito do PILC. Caso ainda se mostre necessário, faremos uma nova visita ao plano inclinado nesse mesmo dia.
Treliças:
Treliça é uma estrutura composta de barras rígidas
coplanares ligadas entre si nas extremidades de modo a formar um sistema
estável com a finalidade de desenvolver resistência a uma certa força
resultante aplicada. Nas treliças, as cargas devem ser aplicadas às juntas e
não às barras em si, e a maioria das treliças possuem as barras dispostas em
formato de triângulo.
Devido a sua configuração, os membros da treliça
estão sujeitos a tração e compressão por parte da carga. O triângulo
apresenta-se como uma forma estável, pois através de princípios geométricos
(lei dos senos) é possível verificar que é a única forma poliédrica que não
pode alterar sua forma sem igualmente alterar o comprimento dos seus lados.
Portanto, a treliça formada por um triângulo não sofrerá qualquer deslocamento
por ação do seu peso ou por ação de outras forças exteriores, ao contrário do
que acontece com outras formas geométricas.
Alguns tipos de treliça:
A treliça Warren é usada para pequenos vãos, não há a necessidade de se usar elementos verticais para amarrar a estrutura, onde em vãos maiores, elementos verticais seriam necessários para dar maior resistência.
Alguns tipos de treliça:
A treliça Warren é usada para pequenos vãos, não há a necessidade de se usar elementos verticais para amarrar a estrutura, onde em vãos maiores, elementos verticais seriam necessários para dar maior resistência.
A treliça Pratt é facilmente identificada pelos seus elementos diagonais
que, com exceção dos extremos, todos eles descem e apontam para o centro do
vão. Exceto elementos diagonais centrais, todos os outros elementos diagonais
estão sujeitos somente à tração, enquanto os elementos verticais suportam as
forças de compressão. Isto contribui para que os elementos diagonais possam ser
delgados.
A treliça Howe é o oposto da treliça Pratt. Os elementos diagonais estão
dispostos na direção contrária do centro da ponte e suportam a força de
compressão. Isso faz com que as barras necessitem ser um pouco maiores.
Fontes:
BEER,
Ferdinand P.; JOHNSTONS Jr., E. Russell. Mecânica Vetorial para Engenheiros:
Estática. São Paulo: Pearson Makron Books, 1994.
< http://www.ufjf.br/lrm/files/2009/06/concurso-de-estruturas-apostila.pdf
>. Acessado em 19 de março de 2014.
< http://www.fem.unicamp.br/~assump/Projetos/2008/Proj_Ponte_Palitos.pdf
>. Acessado em 19 de março de 2014.
< http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-1/pontes/Viga%20Trelicada.htm
>. Acessado em 19 de março de 2014.
< http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAftscAD-2.jpg
>. Acessado em 22 de março de 2014.